Computação Reconfigurável

Imagine uma a placa de vídeo. Esta, que num determinado momento está recebendo dados para serem processados percebe que os dados recebidos agora não são dados de vídeo, e sim de áudio. Um hardware reconfigurável iria, neste caso, adaptar sua organização interna de portas-lógicas e se "reconfigurar" para que agora ele seja uma placa de som.

Essa é uma situação prática de um hardware reconfigurável em ação. A computação reconfigurável combina a flexibilidade do software com o poder de de hardwares adaptativos. O famoso FPGA(Field Programmable Gate Array), criado em 1985 pela Xilinx Inc; é um dispositivo de referência nessa área.


A computação reconfigurável tende a uma performance superior a computação tradicional, pois ela permite a personalização de um hardware em tempo de execução. As arquiteturas reconfiguráveis possuem unidades de armazenamento, funções e estruturas para que o programador defina com facilidade os comportamentos do hardware. Porém, os parâmetros desta tecnologia são por volta de 4 vezes menor que os normais e o tempo de processamento é bem mais lento que os convencionais.

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